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Ideias , downloads e besteras só aqui mesmo ^^

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SINCERIDADE

A sinceridade faz amigos.
A falsidade faz inimigos.
Depende de nós
Ter amigos ou inimigos.
É livre a nossa opção.
A falsidade muda o amigo em inimigo.
A sinceridade faz do inimigo um amigo.
É melhor ser brutalmente sincero do que covardemente fingido.
Quem tem um amigo é feliz
Na vida - autenticidade.
No amor - sinceridade.
É preferível viver assim, amar assim, sofrer assim, esperar assim.
SER AMIGO É....
ANDAR JUNTO, MESMO QUE DISTANTE.
É SER LEGAL, JAMAIS SUPERFICIAL.
DIZER O QUE PENSA, SEM OFENSA.
CALAR PARA OUVIR, SEM INTERVIR.
FALAR SEM RODEIO, SEM RECEIO.
GUARDAR O SEGREDO, SECAR O PRANTO, DAR O OMBRO.
ESTAR PARA O QUE DER E VIER, É JAMAIS ABANDONAR.
É SER ALGUÉM COM QUEM SEMPRE SE PODE CONTAR.
SER AMIGO, AFINAL,

É SER....
ESPECIAL!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Desejo para você:

Que seu caminhar seja cheio de encantos,
que possa fazer dos seus sonhos algo real e palpável.

Que seu caminhar seja sem obstáculos,
para que possa seguir confiante em busca de seus ideais.

Que seu caminhar seja firme, na vontade e capacidade de conquistar
novos amigos e conservar os antigos.
Pois só os amigos agem em seu caminhar, como pequenos querubins
sempre companheiros e protetores.
Para que, em cada caminhada, você possa encontrar a mais prodigiosa
conquista - a felicidade e o calor da amizade!
Desejo para você:

Que seu caminhar seja cheio de encantos,
que possa fazer dos seus sonhos algo real e palpável.

Que seu caminhar seja sem obstáculos,
para que possa seguir confiante em busca de seus ideais.

Que seu caminhar seja firme, na vontade e capacidade de conquistar
novos amigos e conservar os antigos.
Pois só os amigos agem em seu caminhar, como pequenos querubins
sempre companheiros e protetores.
Para que, em cada caminhada, você possa encontrar a mais prodigiosa
conquista - a felicidade e o calor da amizade!
ESTRELAS E COMETAS
Há pessoas estrelas...Há pessoas cometas.
Os cometas passam.
Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem.
Os cometas desaparecem.

Há muita gente cometa.
Passam pela vida da gente apenas por instantes.
Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende.
Gente sem amigos.
Gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer,
sem marcar presença.
Há muita gente cometa.
Assim são muitos e muitos artistas.
Brilham apenas por instantes nos palcos da vida.
E com a mesma rapidez com que aparecem, também desaparecem.
Assim são muitos reis e rainhas de todos os tipos.
Reis de nações, rainhas de clubes ou concurso de beleza.
Assim rapazes e moças que se enamoram e
se deixam com a maior facilidade.
Assim são pessoas que
vivem numa mesma família e que passam
pelo outro sem serem presença.

Importante é ser estrela. Estar presente.
Marcar presença. Estar junto.
Ser luz. Ser calor. Ser vida.

Amigo é estrela.
Podem passar os anos, podem surgir distâncias,
mas a marca fica no coração.
Coração que não quer enamorar-se de cometas
que apenas atraem olhares passageiros.

E muitos são cometas por um momento.
Passam, a gente bate palma e desaparecem.

Ser cometa é não ser amigo.
É ser companheiro por instantes.
É explorar sentimentos.
É ser aproveitador das pessoas e das situações.
É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.
A solidão de muitas pessoas é conseqüência de
 que não podem contar com ninguém.
A solidão é resultado de uma vida cometa.
Ninguém fica. Todos passam.
E a gente também passa pelos outros.

Há necessidade de criar um mundo de estrelas.
Todos os dias poder vê-las e senti-las.
Todos os dias poder contar com elas.
Todos os dias ver sua luz e calor.

Assim são os amigos.
Estrelas na vida da gente.
Pode-se contar com eles.
Eles são uma presença.
São aragem nos momentos de tensão.
São luz nos momentos escuros.
São pão nos momentos de fraqueza.
São segurança nos momentos de desânimo.

Olhando os cometas é bom não sentir-se como eles.
Nem desejar prender-se em sua cauda.

Olhando os cometas é bom sentir-se estrela.
Marcar presença.
Ter vivido e construído uma história pessoal.
Ter sido luz para muitos amigos.
Ter sido calor para muitos amigos.
Ter sido calor para muitos corações.

Ser estrela neste mundo passageiro,
neste mundo cheio de pessoas cometas,
é um desafio, mas acima de tudo,
uma recompensa.
É nascer e ter vivido e não apenas existido.
Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
 
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver seu amigo partir

Mas quem ficou no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa pra se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam não
Mesmo esquecendo a canção

O que importa é ouvir a voz do coração

Pois seja o que vier
Venha o que vier

Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo a gente
Vai se encontrar.
CUIDE DE SUAS AMIGAS.

Sentei em uma varanda, em um dia de verão, bebendo chá gelado enquanto visitava minha mãe.
"Nunca esqueça de suas amigas" ela falou, mexendo nos cubos de gelo em seu copo. "Não importa o quanto você ame o seu marido, você ainda precisará de suas amigas." "Lembre-se de ir sair e fazer coisas com elas, hoje e sempre. E lembre-se que amigas também são as irmãs, filhas, primas e outras parentes que você tenha."
Que conselho estranho, pensei. Eu não tinha acabado de me casar? Eu não havia acabado de entrar no "mundo dos casais?" Eu era um mulher casada agora, meu Deus, não somente uma garotinha que precisasse de amigas.
Mas mesmo assim escutei à minha mãe, mantive contato com minhas amigas, e fiz novas amizades ao longo do caminho. Conforme os anos passavam, um após o outro, gradualmente comecei a entender o que minha mãe quis dizer naquele dia.
Aqui está o que eu aprendi sobre as Amigas:

* Amigas trazem comida e ajudam a limpar o banheiro quando você precisa de
ajuda.
* Amigas cuidam de seus filhos e de seus segredos.
* Amigas lhe dão conselhos quando você os pede. As vezes você escuta, as vezes
não.
* Amigas nem sempre lhe dizem o que você quer, mas são honestas no que dizem.
* Amigas amam você e ficam ao seu lado, mesmo quando não concordam com suas
escolhas.
* Amigas riem com você, mesmo quando não há motivo aparente.
* Amigas te ajudam a sair de confusões.
* Amigas fazem festa para a sua filha ou filho quando eles se casam ou ficam grávidos, mesmo que não aconteça necessariamente nesta ordem.
* Amigas estão sempre ao seu lado quando tempos difíceis chegam.
* Amigas escutam você lamentar quando perde um emprego ou um amigo.
* Amigas escutam quando seus filhos a magoam.
* Amigas escutam quando seus pais ficam doentes.
* Amigas choram com você quando alguém que você ama morre.
* Filhas, irmãs, família e amigas abençoam nossaas vidas.
E a você, minha AMIGA, o meu MUITO OBRIGADA!
E o desejo de que fique para sempre em minha vida!
Amigo, um Ensaio

Difícil querer definir amigo.

Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.

É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu.

É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz.

É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você.

É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo 'por vir'.

É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.

É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas.

É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar.

É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.

É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.

Amigo é multimídia. Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática.

É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo.

É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior.

É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz 'eu te amo', sem qualquer medo de má interpretação.

A amigo é quem te ama 'e ponto'. É verdade e razão, sonho e sentimento.

Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista."
Marcelo Batalha
ACEITANDO PELO O QUE É
    O dono de uma loja estava colocando um anúncio na porta: "Cachorrinhos a venda".
    Esse tipo de anúncio sempre atrai às crianças e logo um menininho apareceu na loja perguntando:

    -"Qual é o preço dos cachorrinhos?"

    O dono respondeu:
    - "Entre R$ 30,00 e R$ 50,00".

    O menininho colocou a mão em seu bolso e tirou umas moedas:
    - "Só tenho R$ 2,37... posso vê-los?".

    O homem sorriu e assobiou. De trás da loja saiu sua cadela correndo seguida por cinco cachorrinhos. Um dos cachorrinhos estava ficando consideravelmente para trás. O menininho imediatamente apontou o cachorrinho que estava mancando.

    - "O que aconteceu com esse cachorrinho?", perguntou.

    O homem lhe explicou que quando o cachorrinho nasceu, o veterinário lhe disse que tinha uma perna defeituosa e que andaria mancando pelo resto de sua vida. O menininho se emocionou muito e exclamou:

    - "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!".

    E o homem respondeu:
    - "Não, você não vai comprar esse cachorro, se você realmente o quer, eu te dou de presente".

    O menininho não gostou, e olhando direto nos olhos do homem lhe disse:
    - "Eu não quero que você me dê de presente. Ele vale tanto quanto os outros cachorrinhos e eu pagarei o preço completo. Agora vou lhe dar meus R$ 2,37 e a cada mês darei R$ 0,50 até que o tenha pago por completo".

    O homem respondeu:
    - "Você não quer de verdade comprar esse cachorrinho, filho. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros cachorrinhos".

    O menininho se agachou e levantou a perna de sua calça para mostrar sua perna esquerda, cruelmente retorcida e inutilizada, suportada por um grande aparato de metal. Olhou de novo ao homem e lhe disse:

    - "Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda".

    O homem estava agora envergonhado e seus olhos se encheram de lágrimas... sorriu e disse:
    - "Filho, só espero e oro para que cada um destes cachorrinhos tenham um dono como você".

    Na vida não importa como és, mas importa que alguém te aprecie pelo que és, te aceite e te ame incondicionalmente.
A VERDADEIRA AMIZADE
 
5 Boca doce granjeia muitos amigos
e lábios afáveis atraem saudações.
6 Sejam muitos os teus amigos,
mas o teu confidente um só entre mil.
7 Queres ter um amigo? Adquire-o com a prova
e não te apresses em confiar nele;
8 porque há amigo que se vai com o tempo,
e no dia da tribulação não é constante.
9 Há amigo que se torna inimigo,
e descobrirá, para tua vergonha, querelas.
10 Há amigo que só o é para a mesa,
e que nos dias da desgraça desaparece;
11 na tua prosperidade é como se fosse outro tu,
na tua desventura afasta-se de ti;
12 se te colhe o infortúnio, volta-se contra ti,
e oculta-se da tua presença.
13 Permanece afastado de teus inimigos,
e com os teus amigos tem cuidado.
14 Um amigo fiel é um refúgio poderoso,
e quem o encontra, achou um tesouro.
15 Amigo leal não tem preço,
e nada se iguala ao seu valor.
16 Bálsamo vital é o amigo fiel;
os que temem a Deus o encontram.
17 O que teme a Deus é constante na sua amizade
porque qual é ele, tal é também o seu amigo.
ECLESIÁSTICO, 6,5-17
 
 AMIGOS E COMPANHEIROS

10  Não abandones o velho amigo,
porque o novo não o iguala.
Amigo novo é vinho novo,
Faze-o envelhecer e depois bebe-o. 
ECLESIÁTICO, 9,10

A IMPORTÂNCIA DA AMIZADE

    Um dia, durante uma conversa entre advogados, me fizeram uma pergunta:

    - O que de mais importante você já fez na sua vida?

    A resposta me veio a mente na hora, mas não foi a que respondi pois as
circunstâncias não eram apropriadas.
    No papel de advogado da indústria do espetáculo, sabia que os assistentes queriam escutar anedotas sobre meu trabalho com as celebridades. Mas aqui vai a verdadeira, que surgiu das profundezas das minhas recordações:

    O mais importante que já fiz na minha vida, ocorreu em 08 de outubro de 1990. Comecei o dia jogando golfe com um ex-colega e amigo meu que há muito não o via. Entre uma jogada e outra, conversávamos a respeito do  que acontecia na vida de cada um. Ele me contava que sua esposa e ele acabavam de ter um bebê. Enquanto  jogávamos chegou o pai do meu amigo que, consternado, lhe diz que seu bebê parou de respirar e que foi levado para o hospital com urgência.

    No mesmo  instante, meu amigo subiu no carro de seu pai e se foi. Por um momento fiquei onde estava, sem pensar nem mover-me, mas logo tratei de pensar no que deveria fazer:

    - Seguir meu amigo ao hospital ? Minha presença, disse a mim mesmo, não serviria de nada pois a criança certamente está sob cuidados de médicos, enfermeiras, e nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.

    - Oferecer meu apoio moral? Talvez, mas  tanto ele quanto sua esposa
vinham de famílias numerosas e sem dúvida estariam rodeados de amigos e familiares que lhes ofereceriam apoio e conforto necessários, acontecesse o que acontecesse. A única coisa que eu faria indo até lá, era atrapalhar.

    Decidi que mais tarde iria ver o meu amigo. Quando dei a partida no meu
carro, percebi que o meu amigo havia  deixado o seu carro aberto com as
chaves na ignição, estacionado junto as quadras de tênis. Decidi, então,
fechar o carro e ir até o hospital entregar-lhe as chaves.

    Como imaginei, a sala de espera estava repleta de familiares que os
consolavam. Entrei  sem fazer ruído e fiquei junto a porta pensando o que
deveria fazer. Não demorou muito e surgiu um médico que aproximou-se do casal e em voz baixa, comunica o falecimento do bebê.

    Durante os instantes que ficaram abraçados - a mim pareceu uma eternidade- choravam enquanto todos os demais ficaram ao redor daquele
silêncio de dor. O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança. Meus amigos ficaram de pé e caminharam resignadamente até a porta.

    Ao ver-me ali, aquela mãe me abraçou e começou a chorar. Também meu  amigo se refugiou em meus braços e me disse:

    - Muito obrigado por estar aqui !

    Durante o resto da manhã fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurar nos braços seu bebê, despedindo-se dele. Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida.

    Aquela experiência me deixou três lições:

    Primeira: o mais importante que fiz na vida, ocorreu quando não havia
absolutamente nada, nada que eu pudesse fazer. Nada daquilo que aprendi na universidade, nem nos anos em que exercia a minha profissão, nem todo o racional que utilizei para analisar a situação e decidir o que eu deveria fazer, me serviu para naquelas circunstâncias: duas pessoas receberam uma desgraça e nada eu poderia fazer para remediar. A única coisa que poderia fazer era esperar e acompanhá-los. Isto era o principal.

    Segunda: estou convencido que o mais importante que  já fiz na minha  vida esteve a ponto de não ocorrer, devido as coisas que  aprendi na universidade, aos conceitos do racional que aplicava na minha vida pessoal assim como faço na profissional. Ao aprender a  pensar, quase me esqueci de sentir. Hoje, não tenho dúvida alguma que devia ter subido naquele carro sem vacilar e acompanhar meu amigo ao hospital.

    Terceira: aprendi que a vida poder mudar em um instante.

    Intelectualmente todos nós  sabemos disso, mas acreditamos que os infortúnios acontecem  com os outros. Assim fazemos nossos planos e imaginamos nosso futuro como algo tão real como se não houvesse espaços para outras ocorrências. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que perder o emprego, sofrer uma doença, ou cruzar com um  motorista embriagado e outras mil coisas, podem alterar este futuro em um piscar de olhos. Para alguns é necessário  viver uma tragédia para recolocar as coisas em perspectiva.

    Desde aquele dia busquei um equilíbrio entre o trabalho e a minha vida.

    Aprendi que nenhum emprego, por mais gratificante que seja, compensa perder férias, romper um casamento ou passar um dia festivo longe da família.

    E aprendi, que o mais importante da vida não é ganhar dinheiro, nem
ascender socialmente, nem receber honras. O mais importante da vida é ter tempo para cultivar uma amizade.

Flor amizade

Amor e Amizade

Perguntei a um sábio a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade:
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade, compreensão.
O Amor é plantado e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a  Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.

    Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.

    O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.

    Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.


   
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

    Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

    Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá  brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

    Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

    Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

    O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. 
    Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

    Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa  em nossa  vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.  Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".

Acentuação

A acentuação é um tema inerente aos postulados gramaticais que, indiscutivelmente, se concebe como fator de relevante importância, em se tratando da linguagem escrita. Trata-se do fenômeno relacionado à intensidade pela qual as sílabas se apresentam quando pronunciadas, podendo ser em maior ou menor grau. Quando proferidas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando soadas de maneira mais sutil, como átonas.

Ainda enfatizando acerca da importância do assunto em pauta, há outro detalhe que a ele se torna pertinente – o fato de ter havido algumas mudanças em decorrência da implantação da Nova Reforma Ortográfica, oficialmente vigorada desde 1º de janeiro de 2009. Cabendo ressaltar, portanto, que os referidos postulados, abaixo descritos, se encontram condizentes a esta. Para tanto, analisemos:

De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se em:

Oxítonas – aquelas em que a sílaba tônica se encontra demarcada na última sílaba.

Exemplos: café, cipó, coração, armazém...

Paroxítonas – aquelas em que a tonicidade está representada pela penúltima sílaba.

Exemplos: caderno – problema – útil – automóvel...

Proparoxítonas – a sílaba tônica encontra-se representada pela antepenúltima sílaba.

Exemplos: lâmpada – ônibus – cárcere – cônego...

Monossílabos átonos e tônicos
Os vocábulos que possuem apenas uma sílaba - ora caracterizados como monossílabos - também são proferidos de modo mais e/ou menos intenso. De modo a compreendermos como se efetiva tal ocorrência, analisemos:

Que lembrança darei ao país que me deu
tudo o que lembro e sei, tudo quanto senti?
(Carlos Drummond de Andrade)
Atendo-nos a uma análise, percebemos que os monossílabos “que”, “ao”, “me”, “o”, “e” são átonos, visto que são pronunciados tão fracamente que se apoiam na palavra subsequente. Já os monossílabos representados por “deu” e “sei” demonstram ser dotados de autonomia fonética, caracterizando-se, portanto, como tônicos.

Regras fundamentais:
Monossílabos tônicos
Graficamente, se acentua os monossílabos terminados em:

-a(s): chá, pá...
-e(s): pé, ré,...
-o(s): dó, nó...

Entretanto, os monossílabos: tu, noz, vez, par, quis, etc., não são acentuados.

Observações passíveis de nota:
* Os monossílabos tônicos formados por ditongos abertos -éis, -éu, -ói recebem o acento:
Exemplos: réis, véu, dói.

* No caso dos verbos monossilábicos terminados em-ê, a terceira pessoa do plural termina em eem. Esta regra se aplica à nova ortografia, perceba.

Ele vê - Eles veem
Ele crê – Eles creem
Ele lê – Eles leem

Forma verbal que antes era acentuada, agora é grafada sem o sinal gráfico.

* Diferentemente ocorre com os verbos monossilábicos terminados em “-em”, haja vista que a terceira pessoa termina em “-êm”, embora acentuada. Perceba:

Ele tem – Eles têm
Ela vem – Elas vêm

* Oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de “s”.

Pará, café, carijó, armazém, parabéns...

* Paroxítonas:
Acentuam-se todos os vocábulos terminados em:

-l: amável, fácil, útil...
-r: caráter, câncer...
-n: hífen, próton...
Observação: Quando grafadas no plural, não recebem acento: polens, hífens...
-x: látex, tórax...
-ps: fórceps, bíceps...
-ã(s): ímã, órfãs...
-ão(s): órgão, bênçãos...
-um(s): fórum, álbum...
-on(s): elétron, nêutron...
-i(s): táxi, júri...
-u(s): Vênus, ônus...
-ei(s): pônei, jóquei...
-ditongo oral(crescente ou decrescente), seguido ou não de “s”:
história, série, água, mágoa...

Observações importantes:
a) De acordo com a nova ortografia, os ditongos terminados em –ei e –oi, não são mais acentuados. Perceba como eram antes e como agora se grafam:



Entretanto, o acento ainda permanece nas oxítonas terminadas em –éu, -ói e éis:
chapéu – herói - fiéis...

b) Não serão mais acentuados o “i” e “u” tônicos, quando depois de ditongo formarem hiato: Note:


No entanto, o acento permanece se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem seguidos de “s” ou no final da palavra. Confira:

Piauí – tuiuiú(s) – sauí(s)...

O mesmo acontece com o “i” e o “u” tônicos dos hiatos, não antecedidos de ditongos:
saída – saúde – juíza – saúva – ruído...

* As formas verbais que possuem o acento na raiz com o “u” tônico precedido das letras “q” e “g” e seguido de “e” ou “i” não serão mais acentuadas. Como por exemplo:


Atenção:
- Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando “a” ou “i” tônicos, essas vogais serão acentuadas: Exemplos:

eu águo, eles águam, eles enxáguam (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico).
tu apazíguas, que eles apazíguem.

- Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado:Exemplos:

Eu averiguo, eu aguo.

* Não será mais usado o acento agudo para diferenciar determinados vocábulos, tais como:



Contudo, o acento permanece para diferenciar algumas palavras, representadas por:

pôde = 3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo (verbo poder)
pode = 3ª pessoa do presente do indicativo (verbo poder)

pôr = verbo
por = preposição

Os substantivos terminados em -ão – traços peculiares

Dando enfoque ao termo “traços peculiares”, este nos remete à ideia de características intrínsecas a um determinado elemento gramatical que, inegavelmente se constitui como algo passível de vários questionamentos. Lembra-se do feminino, masculino, aumentativo diminutivo, dentre tantos outros?

Pois bem, não há como negar que às vezes tropeçamos mediante alguns entraves. E por assim dizer, nosso principal objetivo é ressaltar alguns pontos relevantes, os quais constituem a classe gramatical representada pelos substantivos – dadas as suas distintas flexões. Aqui, mais precisamente, a de número.

Minuciosidades recorrentes: por que determinados substantivos terminados em “–ão” têm seu plural alterado por outras formas? Já não falando o caso de outros possuírem mais de uma maneira, em se tratando de sua forma pluralizada. Casos assim se tornam facilmente compreensíveis a partir do momento que nos dedicamos a algumas descobertas, partindo do princípio de que o conhecimento deve ser uma constante em nosso cotidiano. Para tanto, eis alguns suportes que tendem a nos subsidiar rumo a esse propósito, como desta feita evidenciados:

Os substantivos terminados em “-ão”, constituem-se de três formas básicas:
a) A maior parte deles muda a referida terminação para “–ões”. Vejamos:

Observação importante:
Neste grupo também se incluem os aumentativos, tais como:
casarão – casarões
espertalhão - espertalhões
facão – facões
gatão – gatões
narigão – narigões
rapagão – rapagões
sabichão – sabichões
vozeirão – vozeirões

b) Alguns poucos, ainda constituídos por “-ão”, mudam a terminação para “-ães”. Observemos:


c) Alguns paroxítonos terminados em “-ão”, assim como certos oxítonos e monossílabos têm sua forma pluralizada somente pelo acréscimo do “s”. Confira:

E acredite! Há ainda outra particularidade digna de nota:
No caso, aqueles que admitem mais de uma forma. Constatemos, pois:

aldeão – aldeãos, aldeões, aldeães.

anão – anões, anãos.

ancião – anciãos, anciões, anciães.

cirurgião – cirurgiões, cirurgiães.

corrimão – corrimãos, corrimões.

ermitão – ermitãos, ermitões, ermitães.

guardião – guardiões, guardiães.

refrão – refrãos, refrões.

sacristão – sacristãos, sacristães

sultão – sultãos, sultões, sultães

verão – verãos, verões

vulcão – vulcãos, vulcões.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

substantivo

substantivo é toda a palavra que é determinada por um artigo, pronome ou numeral, ou modificada por um adjetivo.
De acordo com a gramática portuguesa, um substantivo dá nome aos seres em geral e pode variar em gênero, número e grau.
Para transformar uma palavra de outra classe gramatical em um substantivo, basta precedê-lo de um artigo, pronome ou numeral. Exemplo: "O não é uma palavra dura". Artigos sempre precedem palavras substantivadas, mas substantivos (que são substantivos em sua essência) não precisam necessariamente ser precedidos por artigos.

Acentuação das oxítonas

1º) Levam o acento agudo:
As palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas abertas grafadas com –a, -e ou –o, seguida ou não de –s:
Já, Olá, Até, é, és, Pontapé, Avó, Paletó
Exceções: palavras originárias do francês por pronuncia podem receber os dois acentos agudo e circunflexo:
bebé ou bebê, nené ou nenê.
As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes lo(s) ou la(s), terminam na vogal tônica –a, após a assimilação e perda das consoantes finais –r, -s ou –z:
Adorá-lo – de adorar-lo
Dá-la – de dar-la
Fá-lo – de faz-lo
Habitá-la – de habitar-la-iam
As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal ou –ens:
Acém, Detém, Entreténs, Harém, Porém, Provéns, Também
As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados –éi, éu, oi:
Anéis, Batéis, Fiéis, Papéis, Céu, Chapéu, Heróis
2º) Levam o acento circunflexo:
As palavras oxítonas terminadas em vogais tônicas fechadas que se grafam –e ou –o:
Cortês, Lê, Portugues, Você, Avô, Robô
As formas verbais oxítonas:
Detê-lo – de deter-lo
Fazê-la – de fazer-la
Vê-la – de ver-la
Compô-la – de compor-la
Dispensa-se o uso de acento gráfico para distinguir oxítonas homógrafas, porém heterofônicas:
Cor (ô) – substantivo
cor (ó) – elemento da locução de cor
Colher (ê) – verbo (colher verduras)
colher (é) – substantivo (colher de prata)

Acentuação das oxítonas

1º) Levam o acento agudo:
As palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas abertas grafadas com –a, -e ou –o, seguida ou não de –s:
Já, Olá, Até, é, és, Pontapé, Avó, Paletó
Exceções: palavras originárias do francês por pronuncia podem receber os dois acentos agudo e circunflexo:
bebé ou bebê, nené ou nenê.
As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes lo(s) ou la(s), terminam na vogal tônica –a, após a assimilação e perda das consoantes finais –r, -s ou –z:
Adorá-lo – de adorar-lo
Dá-la – de dar-la
Fá-lo – de faz-lo
Habitá-la – de habitar-la-iam
As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal ou –ens:
Acém, Detém, Entreténs, Harém, Porém, Provéns, Também
As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados –éi, éu, oi:
Anéis, Batéis, Fiéis, Papéis, Céu, Chapéu, Heróis
2º) Levam o acento circunflexo:
As palavras oxítonas terminadas em vogais tônicas fechadas que se grafam –e ou –o:
Cortês, Lê, Portugues, Você, Avô, Robô
As formas verbais oxítonas:
Detê-lo – de deter-lo
Fazê-la – de fazer-la
Vê-la – de ver-la
Compô-la – de compor-la
Dispensa-se o uso de acento gráfico para distinguir oxítonas homógrafas, porém heterofônicas:
Cor (ô) – substantivo
cor (ó) – elemento da locução de cor
Colher (ê) – verbo (colher verduras)
colher (é) – substantivo (colher de prata)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Amigos

AMIGOS IMÃ

Aqueles que nunca sai do seu lado

AMIGOS IRMÃOS

Aqueles que são legais como irmãos

AMIGOS DE OURO

Aqueles que você nunca quer perder

AMIGAS CHOCOLATES

Aqueles que você nunca quer ficar sem

AMIGOS ESPELHO

Aqueles que você adora ficar bonita na frente dele

AMIGOS ROUPA

Aqueles que você não consegue ficar sem!!

AMIGOS MÃE

Aqueles que você ama , mas as vezes odeia !!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pronomes de tratamento

Ao fazer um convite, enviar uma carta, uma petição, um cumprimento, e na conversação em um evento social onde encontra autoridades, é comum a pessoa se perguntar qual o pronome de tratamento que deve empregar, em meio às dezenas de expressões que se convencionou considerar as mais respeitosas. efinidos no âmbito das Boas-maneiras(1), os pronomes de tratamento são palavras que exprimem o distanciamento e a subordinação em que uma pessoa voluntariamente se põe em relação a outra, a fim de agradá-la e ensejar um bom relacionamento. Porém, seu emprego abusivo poderá afetar negativamente a dignidade da pessoa que os emprega; é o que se chama sabujice.
O Aurélio define o pronome de tratamento como "palavra ou locução que funciona tal como os pronomes pessoais". Os gramáticos, por sua vez, ensinam que esses pronomes são da terceira pessoa, substituindo o "tu" da segundo pessoa.
Isto é fácil de entender. A base desses pronomes são certos qualificativos como: Excelentíssimo, Reverendo, Magnífico, Eminente, etc. As formas pronominais diretas e indiretas respectivas a esses exemplos são: Vossa Excelência, Sua Excelência, Vossa Reverendíssima, Sua Reverendíssima, Vossa Magnificência, Sua Magnificência, e Vossa Eminência, Sua Eminência. Usando-as, não falo diretamente com a pessoa mas, estando em sua presença, eu me dirijo a ela representada por aquilo que ela tem de notável; uma qualidade que é tomada pelo substantivo (ou nome) respectivo.
Por exemplo, a uma pessoa bela, eu diria "Vossa Beleza gostaria de sentar-se ao meu lado?" dirigindo-me à sua beleza, como se dissesse "Ela, a tua beleza, gostaria de sentar-se ao meu lado?". Poderia também falar a respeito dela a uma terceira pessoa dizendo: "Sua Beleza já se foi!" ou "Sua Beleza está de mau humor". Quando reconheço na pessoa excelsas virtudes e excelência moral, falo dela: "Sua Excelência deu-me uma ordem" (A excelência dela deu-me uma ordem).
Mas a questão, do ponto de vista gramatical, é um pouquinho complicada. Afinal, por que se diz "Vossa Excelência" e não "Tua Excelência" como segunda pessoa do singular? Ocorre que um modo de reconhecer ou afirmar com mais ênfase é empregar os pronomes no plural, substituindo "tu" por "vós", "tua" por "vossa", etc. Assim é na prece "Vós sois o Todo Poderoso", em lugar de "Tu es o Todo Poderoso".
Quando digo "Vossa Excelência", eu estou a dizer que, além de reconhecer na pessoa a sua excelência moral, também reconheço a grandeza da sua virtude. Então o significado "Ela, a tua excelência" passa a ser "Ela, a vossa (grandiosa) excelência". O verbo fica na terceira pessoa do singular porque a concordância é feita com a qualidade "excelência" e não com o pronome possessivo "Vossa". Mas é importante lembrar que, por hábito, "seu" e "sua" são empregados naturalmente em lugar de "teu" e "tua", e "vosso" e "vossa" em muitas regiões do Brasil. Resulta disso uma certa tendência ao emprego incorreto da fórmula mais suave de tratamento direto "Sua Excelência", em lugar de "Vossa Excelência", como em "Sua Excelência me permite?"
Você. Ao tempo dos governos por "Direito Divino", os cargos eram considerados sagrados e toda autoridade representava a autoridade divina. Então, o povo comum preferiu, de modo mais prático, enaltecer uma qualidade nos poderosos que lhe interessava mais de perto: a "misericórdia" ou "mercê" das autoridades. Daí dirigir-se o povo às pessoas mais importantes por "Vossa Mercê". O pronome "Você" é uma contração da alocução "Vossa Mercê", e é por essa razão que é usado como terceira pessoa, pois a concordância dá-se com uma qualidade que representa a pessoa poderosa, sua magnanimidade ou "Mercê".
Respeito ao cargo. Penso que é uma falsa idéia considerar os pronomes de tratamento como necessários para manifestar respeito pelo cargo público que uma pessoa ocupa. Esses cargos, em uma democracia, são conferidos pelo povo e nenhum deles representa autoridade sobre pessoas; representam apenas responsabilidade pelo cumprimento da Lei no setor específico da autoridade respectiva.
Porém, quando a autoridade pública tende a ser atrabiliária e aterrorizante, o medo é, com certeza, um fator no inconsciente coletivo que leva ao excesso de frases e cumprimentos laudatórios em que a subserviência é uma defesa e a sabujice uma estratégia. No Estado Moderno, onde existe verdadeiramente Justiça e os funcionários do Poder são corretos, os cidadãos não precisam temer a arbitrariedade, e por isso o tratamento não enfrenta nenhuma barreira e pode dispensar perfeitamente estas formas fantasiosas e ultrapassadas de tratamento com origem nos círculos da tirania por direito divino e nos meios oficiais corruptos.
O respeito pelo cargo de uma autoridade, ou pela autoridade mesma, ou pela pessoa que exerce a autoridade, consiste em respeitar a Lei por cujo cumprimento ela é responsável, e não em chamá-la de "excelentíssima".
O emprego de "Senhor". Como dito, os pronomes de tratamento são expressões do distanciamento e da subordinação em que uma pessoa voluntariamente se põe em relação a outra, a fim de agradá-la e ensejar um relacionamento cortês. O principal pronome de tratamento, consagrado universalmente e o único que as pessoas comuns devem usar como necessária manifestação de respeito, não importa a quem estejam se dirigindo, é "Senhor"/"Senhora" usando-se sempre o tratamento direto. A expressão "Vossa Senhoria", é a forma indireta.
O homem comum, mesmo quando se dirige ao Presidente da República, ou quando fala dele, não deve utilizar mais que "Senhor Presidente" e "O Senhor Presidente". Então seria perfeitamente polido o tratamento na frase: "Senhor Presidente, o Senhor pode conceder-me uma audiência?", e o mesmo é válido para o tratamento com qualquer autoridade, inclusive juízes, reitores, deputados e senadores.
É de notar, e isto eu acho muito importante, que também no tratamento que se dá ao reitor de uma universidade pode ser obrigatório o emprego daqueles anacrônicos pronomes de tratamento apenas para os professores e funcionários da universidade, que são seus subordinados, e para a burocracia, se a universidade for federal, estadual ou municipal. No caso de se tratar de uma universidade particular, apenas se o seu Conselho Universitário criar um Protocolo contendo tal determinação estaria o seu corpo docente obrigado a empregar o pronome "Magnífico Reitor" ou "Vossa Magnificência". Portanto, nesse caso, se você quer chamar o seu reitor de Magnífico com propriedade, apresse a aprovação do Protocolo da sua Instituição estabelecendo tal preciosismo.
Os alunos das universidades tanto públicas quanto privadas, quando dirigem seus requerimentos ao Reitor, não estão obrigados a tratá-lo por "Vossa Magnificência" nem a endereçar sua petição "Ao Magnífico Reitor" uma vez que não pertencem à Instituição, apenas a freqüentam. O tratamento que devem dar ao Reitor é apenas "Senhor Reitor".
O emprego de "Doutor". A palavra "Doutor" tem dois únicos significados e, consequentemente, deveria ser empregada somente nos casos a eles pertinentes: "médico", por tradição, ou um determinado grau de estudo universitário obtido em uma especialização além do bacharelado.
O emprego indevido de "Doutor" é comum entre a gente mais humilde e sem instrução, e por funcionários mal preparados, que associam a palavra Doutor a um status social ou a um nível de autoridade superior ao seu. Essas velhas divisões não são condizentes com a democracia. É necessário lembrar que não existe lei que obrigue uma pessoa comum a tratar uma outra por Doutor. Esse tratamento só é obrigatório nos meios acadêmicos para aqueles que fizeram defesa (antigamente pública) de tese. Tão pouco um tratamento discriminatório desse tipo poderá ser um dever de Civilidade ou de Boas-maneiras. Quando estabelecer um novo relacionamento, limite-se ao uso de "Senhor", e não utilize "Doutor", exceto numa relação profissional, se assim desejar, caso esteja sob os cuidados de um profissional formado.
Camarada, Companheiro, Irmão. Os círculos e organizações privadas podem criar o seu protocolo para observância entre seus membros, e assim acontece com a Igreja, com uma empresa, com partidos políticos, ou um simples clube esportivo. É uma posição da filosofia socialista que todas as pessoas são parte do Estado e por isso as formas de tratamento discriminatórias não são cabíveis. O mesmo pode acontecer por parte de denominações religiosas que desejam enfatizar entre os fieis a noção de igualdade perante o sagrado. Nesses casos, o tratamento indireto é parecido com os anteriormente vistos, mas não é feito com base em uma qualidade da pessoa mas com respeito à sua condição de igual, expressa por substantivos como "Camarada,", "Companheiro", "Irmão", etc; por exemplo: "O Irmão está satisfeito?", "O Camarada me permite?".
Problemas do Cerimonial. Nos círculos fechados da diplomacia, do clero, da burocracia governamental, do judiciário, etc., ainda existe o emprego codificado (São obrigatórios por Lei) de pronomes de tratamento laudatório, hierarquizados pela importância oficialmente atribuída a cada cargo (Maior importância: Excelentíssimo Senhor; menor importância, Ilustríssimo Senhor, etc.).
A Presidência da República Federativa do Brasil editou em 1991 um minucioso manual com todos os tons obrigatórios para o trato oficial em todos os níveis, federal, estadual ou municipal, com o emprego de "Excelentíssimo", "Magnífico", "Santíssimo" "Eminência Reverendíssima" ou, no mínimo "Ilustríssimo Senhor". Diz o manual que é por tratar-se de "tradição". É claro então que o manual está transformando essa "tradição" em norma a ser obedecida. Porém, essas normas não podem ser obrigatórias para o cidadão comum, e devem ser entendidas como normas de Protocolo, obrigatórias apenas entre os próprios burocratas, e no trato oficial com autoridades estrangeiras e da Igreja, que muito as apreciam e exigem.
Note-se que existem três formas:
a) Apenas o qualificativo, utilizado no endereçamento. Ex.: Ao Magnífico Reitor da Universidade do Gama.
b) O tratamento direto, com ênfase, como na frase: "Vossa Excelência, o que me ordena?" ou simples: "Sua Excelência, o que me ordena?"
c) O tratamento indireto, quando falamos a um terceiro a respeito da autoridade: "Sua Excelência o Ministro me fez portador dessa mensagem congratulatória".
Alguns exemplos:
Vossa Excelência ( V. Ex.ª ).Emprega-se, no meio oficial para:
Presidente da República
Vice-Presidente da República
Ministros de Estado
Chefe do Estado Maior das Forças Armadas
Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
Consultor Geral da República
Chefe do Serviço Nacional de Informações
Presidentes e Membros das Assembléias Legislativas dos Estados
Governadores de Estado e Vice-Governadores
Prefeitos Municipais
Secretários de Estado
Senadores
Deputados
Juizes do Trabalho, Juizes de Direito e Juizes Eleitorais
Procurador Geral da República
Embaixadores e Cônsules
Generais e Marechais
Forma de endereçamento:: Excelentíssimo Senhor (Exmº. Sr) e Meritíssimo Senhor (MM) para juizes
Vossa Senhoria ( V. S.ª ), emprega-se, no meio oficial para:
Funcionários graduados
Organizações comerciais e industriais
Particulares em geral
Forma
de endereçamento: Ilustríssimo Senhor (Ilmº. Sr.)
Vossa Eminência ( V. Em.ª ), emprega-se, no meio oficial para:
Cardeais
Forma de endereçamento: Eminentíssimo Senhor ( Emm.º Sr. )
Vossa Excelência Reverendíssima ( V. Ex.ª. Rev.ma ), emprega-se, no meio oficial para:
Arcebispos e Bispos
Forma de endereçamento: Excelentíssimo Senhor ( Exm.º Sr. )
Vossa Santidade ( V .S. ). emprega-se, no meio oficial para:
Papa
Forma de endereçamento: Santíssimo Padre ou Beatíssimo Padre...
Reverendo ( Rev.do.), emprega-se, no meio oficial para:
Sacerdotes
Clérigos
Religiosos
Forma de endereçamento: Reverendo...
Vossa Magnificência, emprega-se, no meio oficial para:
Reitores de Universidades
Forma de endereçamento: Magnífico Reitor...
Vossa Majestade ( V. M. ), emprega-se, no meio oficial para:
Imperadores
Reis
Rainhas
Forma de endereçamento: A Sua Majestade, Rei ....(ou Rainha)
Vossa Alteza ( V. A.), emprega-se, no meio oficial para:
Príncipes e Princesas
Forma de endereçamento: A Sua Alteza, Príncipe... (ou Princesa)
O leitor que desejar, poderá encontrar mais detalhes e exemplos no MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (1991)
<>
Conclusão. É sem dúvida uma questão que interessa à Filosofia Moral, o fato de alguém, - por força de lei ou de normas, ou simples tradição, - ser obrigado, ou de alguma forma coagido a empregar expressões laudatórias como "Digníssimo", "Excelentíssimo" "Ilustríssimo", ou a se ajoelhar ou se curvar, obrigatoriamente, diante de uma pessoa. Por significar uma discriminação, esse constrangimento afeta a igualdade de tratamento garantida na Declaração dos Direitos Humanos.
A boa tendência em Boas-maneiras é guardar a tradição, porém, devido às novas formas de comunicação, o tratamento entre os cidadãos tornou-se bastante simples. O que B-ms Maneiras prescreve é que se manifeste respeito com propriedade e simplicidade, sem exageros. Ir ao ponto de chamar alguém de "Excelência", "Meritíssimo", "Ilustríssimo" ou "Majestade" em qualquer situação, mesmo oficial, é sem sombra de dúvida um exagero ridículo. Porém, mesmo nas democracias mais liberais e cultas, enquanto houver pessoas que não se reconheçam como indivíduos comuns e acreditem que o tratamento cerimonioso que empregarem, com cuidadosa discriminação em vários graus de adequação e propriedade, será prova de seu refinamento e superioridade social, o cacoete laudatório haverá de continuar.

Loteria, um baita sonho

Acertar na loteria, um sonho de todo mundo. Ganhar aquele dinheirão e sair por aí comprando tudo aquilo com que sempre sonhou um dia ter, sem precisar pechinchar, pagar a prestação, ou contentar-se com um produto similar, mais em conta. Nunca mais. Acordar sem medo do amanhã, pelo menos em termos financeiros. Sair da cama já com uma ideia de consumo na cabeça, sem limitações de qualquer espécie. Entrar em qualquer loja e comprar aquilo que achar necessário, ou mesmo desnecessário, apenas pelo prazer de comprar. Sentir-se importante, pagando à vista, com cartão, dinheiro vivo ou cheque cinco estrelas. Sonho inimaginável no tempo em que a grana era curta. Nada de enfrentar as filas da seção de crédito dos magazines e ter que preencher uma infinidade de formulários, respondendo às vezes a perguntas constrangedoras como: Quanto ganha? Onde Mora? Tem carro? Mora em casa própria? O cônjugue trabalha? Quais as lojas em que comprou a crédito? Mudar para aquele superapartamento localizado em um lugar paradisíaco que antes só existia em sonhos, ou nos anúncios dos jornais, a BMW conversível, conhecida somente através dos filmes ou das revistas de automóveis, fazer as refeições em restaurantes de luxo, comprar roupas e sapatos em lojas de grife, viajar pelo mundo inteiro de primeira classe. Sonhar é bom, não é mesmo? O que seria de nós sem os sonhos? Melhor ainda quando eles se realizam de uma hora para outra. Haja coração para suportar tamanha emoção. Sentir-se importante, cortejado, principalmente pelas belas mulheres − elas sempre aparecem nessas horas como que saídas do nada absoluto, usufruindo confortos inimagináveis no tempo em que ainda se era pobre... de marré de si. Boa sorte para todos!Acertar na loteria, um sonho de todo mundo. Ganhar aquele dinheirão e sair por aí comprando tudo aquilo com que sempre sonhou um dia ter, sem precisar pechinchar, pagar a prestação, ou contentar-se com um produto similar, mais em conta. Nunca mais. Acordar sem medo do amanhã, pelo menos em termos financeiros. Sair da cama já com uma ideia de consumo na cabeça, sem limitações de qualquer espécie. Entrar em qualquer loja e comprar aquilo que achar necessário, ou mesmo desnecessário, apenas pelo prazer de comprar. Sentir-se importante, pagando à vista, com cartão, dinheiro vivo ou cheque cinco estrelas. Sonho inimaginável no tempo em que a grana era curta. Nada de enfrentar as filas da seção de crédito dos magazines e ter que preencher uma infinidade de formulários, respondendo às vezes a perguntas constrangedoras como: Quanto ganha? Onde Mora? Tem carro? Mora em casa própria? O cônjugue trabalha? Quais as lojas em que comprou a crédito? Mudar para aquele superapartamento localizado em um lugar paradisíaco que antes só existia em sonhos, ou nos anúncios dos jornais, a BMW conversível, conhecida somente através dos filmes ou das revistas de automóveis, fazer as refeições em restaurantes de luxo, comprar roupas e sapatos em lojas de grife, viajar pelo mundo inteiro de primeira classe. Sonhar é bom, não é mesmo? O que seria de nós sem os sonhos? Melhor ainda quando eles se realizam de uma hora para outra. Haja coração para suportar tamanha emoção. Sentir-se importante, cortejado, principalmente pelas belas mulheres − elas sempre aparecem nessas horas como que saídas do nada absoluto, usufruindo confortos inimagináveis no tempo em que ainda se era pobre... de marré de si. Boa sorte para todos!

Acertar na loteria, um sonho de todo mundo. Ganhar aquele dinheirão e sair por aí comprando tudo aquilo com que sempre sonhou um dia ter, sem precisar pechinchar, pagar a prestação, ou contentar-se com um produto similar, mais em conta. Nunca mais.
Acordar sem medo do amanhã, pelo menos em termos financeiros. Sair da cama já com uma ideia de consumo na cabeça, sem limitações de qualquer espécie. Entrar em qualquer loja e comprar aquilo que achar necessário, ou mesmo desnecessário, apenas pelo prazer de comprar. Sentir-se importante, pagando à vista, com cartão, dinheiro vivo ou cheque cinco estrelas.
Sonho inimaginável no tempo em que a grana era curta. Nada de enfrentar as filas da seção de crédito dos magazines e ter que preencher uma infinidade de  formulários, respondendo às vezes a perguntas constrangedoras como: Quanto ganha? Onde Mora? Tem carro? Mora em casa própria?  O cônjugue trabalha? Quais as lojas em que comprou a crédito?
 Mudar para aquele superapartamento localizado em um lugar paradisíaco que antes só existia em sonhos, ou nos anúncios dos jornais, a BMW conversível, conhecida somente através dos filmes ou das revistas de automóveis, fazer as refeições em restaurantes de luxo, comprar roupas e sapatos  em lojas de grife, viajar pelo mundo inteiro de primeira classe.
Sonhar é bom, não é mesmo? O que seria de nós sem os sonhos? Melhor ainda quando eles se realizam de uma hora para outra. Haja coração para suportar tamanha emoção. Sentir-se importante, cortejado, principalmente pelas belas mulheres − elas sempre aparecem nessas horas como que saídas do nada absoluto, usufruindo confortos inimagináveis no tempo em que ainda se  era pobre... de marré de si.

Boa sorte para todos!

Classificação da Série A

tabela do campeonato 
 


P J V E D GP GC SG %
1
Fluminense
61
34
17
10
7
54
33
21
59.8
2
Corinthians
60
34
17
9
8
60
39
21
58.8
3
Cruzeiro
60
34
17
9
8
46
34
12
58.8
4
Botafogo
55
34
13
16
5
48
34
14
53.9
5
Atlético-PR
53
34
15
8
11
38
40
-2
52
6
Grêmio
53
34
14
11
9
59
42
17
52
7
Santos
51
34
14
9
11
57
46
11
50
8
Internacional
51
34
14
9
11
40
36
4
50
9
São Paulo
50
34
14
8
12
47
48
-1
49
10
Palmeiras
50
34
12
14
8
40
34
6
49
11
Vasco
45
34
10
15
9
39
39
0
44.1
12
Ceará
44
34
10
14
10
31
38
-7
43.1
13
Flamengo
40
34
8
16
10
37
37
0
39.2
14
Vitória
38
34
9
11
14
39
45
-6
37.3
15
Atlético-GO
37
34
10
7
17
47
53
-6
36.3
16
Atlético-MG
36
34
10
6
18
43
58
-15
35.3
17
Guarani
36
34
8
12
14
31
46
-15
35.3
18
Avaí
34
34
8
10
16
40
53
-13
33.3
19
Goiás
31
34
8
7
19
37
59
-22
30.4
20
Prudente
27
34
7
9
18
36
55
-19
29.4